A atriz Deborah Secco encerrou seu contrato com a TV Globo em julho de 2024, após 29 anos na emissora. No entanto, rapidamente firmou um novo vínculo com a empresa em agosto, dessa vez como apresentadora. No dia 15 de outubro, Deborah começará a gravar "Poliamor" — um reality show que explorará diversas formas de relacionamentos e maneiras de amar.
O programa tem previsão de estreia para 2025 e será lançado inicialmente no Globoplay. No entanto, há possibilidades de ser transmitido também pelos canais pagos GNT ou Multishow. Até o momento, a TV Globo não demonstrou interesse em exibir o reality na TV aberta.
A produção está sendo mantida sob sigilo, e Deborah, de 44 anos, tem compartilhado poucos detalhes com amigos, seguindo as orientações da emissora. De acordo com informações apuradas, a Globo teria agilizado o novo contrato para evitar que a atriz fosse contratada por concorrentes como Record ou Band, que já haviam sondado a artista.
O último trabalho de Deborah na Globo foi o remake da novela "Elas por Elas", exibida às 18h, que terminou em abril. Durante o Rock in Rio, a atriz comentou que o término do contrato como atriz foi uma decisão da própria emissora, algo que ela aceitou, embora inicialmente relutante: “Jamais encerraria o meu contrato”, afirmou. Ela ainda destacou as mudanças no mercado televisivo e na forma como os contratos são negociados atualmente, com foco em projetos específicos, algo que considera positivo tanto para a emissora quanto para os artistas.
Deborah tem uma ligação pessoal com o tema "poliamor", conceito que envolve a possibilidade de se relacionar romanticamente com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Ela viveu um casamento aberto com Hugo Moura, pai de sua filha Maria, de 8 anos, até o início de 2024. A separação, porém, só se tornou pública em abril.
Em janeiro, a atriz participou do podcast "Diaz On", apresentado por Carla Diaz, onde criticou a monogamia. “Eu não sou vulgar. A minha opinião sobre liberdade feminina ainda choca uma sociedade machista, principalmente quando falo de relações abertas, monogamia, liberdade sexual e prazer”, comentou. Para Deborah, a monogamia é um conceito imposto às mulheres: “Acho muito difícil a monogamia a longo prazo, especialmente para homens. Eles foram criados pela sociedade para não serem monogâmicos”, acrescentou.
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